Nos anos 80 houve uma explosão de gêneros musicais que, apesar de possuírem características próprias, trilhavam o mesmo caminho, agregando várias tribos em uma mesma ideologia (ou muito próxima) ou gerando conflitos entre elas, muitos deles perdurando até os dias de hoje. Tudo por questões de divergências de opinião e por pura ignorância de muitas pessoas que não sabem aceitar as opções alheias. Um dos estilos que predominou na década de 80 e continua influênciando até os nossos dias é o “New Wave” (A nova onda).
A New Wave veio para contrapor o niilismo, o sofrimento e a obscuridade do punk e, posteriormente, do movimento dark. Muitas cores, músicas dançantes e letras alegres. Assim era esta vertente do pós-punk oitentista que virou referência para os jovens da época e consagrou vários artistas no Hall da fama. A ideologia do new wave era leve, pregava o divertimento e alegria, nada mais. Mesmo sendo o oposto do gótico, estas vertentes musicais se completavam. Era muito comum (e ainda é) ouvir B 52´s, The Cure, DEVO e Bauhaus no mesmo espaço.
Muitos nomes foram responsáveis pela definição do estilo e por difundi-lo na Europa e nos Estados Unidos. Nesta época a Inglaterra era a maior exportadora de moda e talentos musicais, criando e inovando no modo de fazer e criar música. Depois deles viam os americanos, mais comerciais e que apostavam na imagem e no talento desses artistas:
Em outros posts vamos nos aprofundar mais em alguns dos nomes mais importantes do movimento new wave. Até porque a transição entre estilos na década de 1980 é muito intensa. Quem começou com características do new wave, pode flertar também com o new romantic, com o SynthPop, com o gótico e assim por diante.