Every time I think of you
I feel shot right through with a bolt of blue
It’s no problem of mine but it’s a problem I find
Living a life that I can’t leave behind
There’s no sense in telling me
The wisdom of a fool won’t set you free
But that’s the way that it goes
And it’s what nobody knows
While every day my confusion grows
Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I’m waiting for that final moment
You’ll say the words that I can’t say
I feel fine and I feel good
I’m feeling like I never should
Whenever I get this way, I just don’t know what to say
Why can’t we be ourselves like we were yesterday
I’m not sure what this could mean
I don’t think you’re what you seem
I do admit to myself
That if I hurt someone else
Then I’ll never see just what we’re meant to be
Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I’m waiting for that final moment
You’ll say the words that I can’t say
O Joy Division é, sem sombra de dúvida, uma das bandas mais importantes do pós-punk. Sem eles, o mundo underground não seria o mesmo. Letras ácidas, ritmo marcante, músicos criativos e um vocalista fora de série, este era o JOY DIVISION, uma banda visionária e audaciosa.
O Joy nasceu na Inglaterra no ano de 1976, em Manchester (Inglaterra). A formação definitiva era Ian Curtis, Peter Hook, Stephen Morris e Bernard Sumner. Eles faziam um som inovador, com músicas críticas e que faziam pensar. As influências do grupo foram muitas, desde o Glam rock de David Bowie, o som melancólico do The Doors, o eletrônico do Kraftwerk, passando pela forte cena punk inglesa da época, tanto que um dos primeiros encontros do grupo se deu em um show do Sex Pistols.
O primeiro nome da banda foi “Warsal”, mas os músicos decidiram mudar para Joy Division, que remete as áreas de prostituição oferecidas aos soldados nazistas na Segunda Guerra Mundial. As críticas e a idolatria ao Joy Division são muitas. Muitos ligam a banda ao nazismo, já que existem várias referências em sua identidade, outros os consideram depressivos e intimistas demais, ou ainda um grupo digno de idolatria, com letras a serem estudadas e apreciadas, mas ninguém contesta a originalidade, qualidade e importância do Joy Division para a música. O grupo acabou em 1980, depois da morte prematura do vocalista Ian Curtis. Com o fim do Joy Division, os remanescentes criaram uma das bandas mais importantes dos anos 80 e que influenciou fortemente o movimento new wave e a música eletrônica: New Order.
Ian Curtis – Um Caso a Parte
Um menino tímido, que adorava punk e era fã de David Bowie e Iggy Pop, muitas vezes conturbado e confuso, as vezes indefeso e carente. Este era Ian Curtis. Se é que é possível adjetivar uma pessoa como ele. Ian era a voz e a alma do grupo. Composições ferozes, dramáticas, solitárias, que muitas vezes transpareciam sentimentos reais de um jovem que se casou muito cedo e sofria de eplepsia. Com a descoberta da doença veio também o uso das drogas, que não aliviavam muito o seu sofrimento e prejudicavam sua saúde. Ian casou-se com Deborah (com quem teve uma filha, Natalie) e por um tempo manteve um caso conturbado com Annik Honoré. Uma incógnita talvez, mas que deixou um legado às gerações seguintes. Ian cometeu suicidou-se no dia 18 de maio de 1980, enforcou-se com uma corda de varal depois de assistir ao fime “Stroszek” de Werner Herzog. Tinha apenas 23 anos… Um dia antes da tão esperada turnê pelos Estados Unidos.
Unknown Pleasures
Closer
Para Saber Mais
Para Saber mais sobre o Joy Division e o New Order, vejam estes filmes e documentários:
O Synthpop é um dos movimentos de maior destaque na década de 1980. Nomes como Soft Cell, Depeche Mode, New Order e Information Society, apenas para citar alguns, ajudaram a difundir o gênero, que tornou-se uma referência no meio musical até os dias de hoje. O Synthpop é um tipo de som eletrônico, feito com o uso de instrumentos tradicionais do rock, como a guitarra e o contra-baixo e com o uso de equipamentos eletrônicos como o Sample e o “Sintetizador”. Influênciados por nomes
como Kraftwerk, esses grupos inovaram com Hits como “Blue Monday”, “Running”, “Just Get Enough” e “Tainted Love”. As músicas são uma combinação perfeita de rock e música eletrônica, com letras que falam de amor, desilusão e diversão!
Depeche Mode
New Order
Muitas vezes não é necessário uma banda enorme para fazer um bom som. Apenas um Duo já é o suficiente, já que é possível fazer várias coisas com apenas um instrumento sem perder qualidade e criatividade. É o caso do Erasure e do Soft Cell.
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