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Overdose de Joy Division!

*Joy Division* – O Marco do Pós-Punk

O Joy Division é, sem sombra de dúvida, uma das bandas mais importantes do pós-punk. Sem eles, o mundo underground não seria o mesmo. Letras ácidas, ritmo marcante,  músicos criativos e um vocalista fora de série, este era o JOY DIVISION, uma banda visionária e audaciosa.

O Joy nasceu na Inglaterra no ano de 1976, em Manchester (Inglaterra). A formação definitiva era Ian Curtis, Peter Hook, Stephen Morris e Bernard Sumner. Eles faziam um som inovador, com músicas críticas e que faziam pensar. As influências do grupo foram muitas, desde o Glam rock de David Bowie, o som melancólico do The Doors,  o eletrônico do Kraftwerk, passando pela forte cena punk inglesa da época, tanto que um dos primeiros encontros do grupo se deu em um show do Sex Pistols.

O primeiro nome da banda foi “Warsal”, mas os músicos decidiram mudar para Joy Division, que remete as áreas de prostituição oferecidas aos soldados nazistas na Segunda Guerra Mundial. As críticas e a idolatria ao Joy Division são muitas. Muitos ligam a banda ao nazismo, já que existem várias referências em sua identidade, outros os consideram depressivos e intimistas demais, ou ainda um grupo digno de idolatria, com letras a serem estudadas e apreciadas,  mas ninguém contesta a originalidade, qualidade e importância do Joy Division para a música. O grupo acabou em 1980, depois da morte prematura do vocalista Ian Curtis. Com o fim do Joy Division, os remanescentes criaram uma das bandas mais importantes dos anos 80 e que influenciou fortemente o movimento new wave e a música eletrônica: New Order.

Ian Curtis – Um Caso a Parte

Um menino tímido, que adorava punk e era fã de David Bowie e Iggy Pop, muitas vezes conturbado e confuso, as vezes indefeso e carente. Este era Ian Curtis. Se é que é possível adjetivar uma pessoa como ele. Ian era a voz e a  alma do grupo. Composições ferozes, dramáticas, solitárias, que muitas vezes transpareciam sentimentos reais de um jovem que se casou muito cedo e sofria de eplepsia. Com a descoberta da doença veio também o uso das drogas, que não aliviavam muito o seu sofrimento e prejudicavam sua saúde. Ian casou-se com Deborah (com quem teve uma filha, Natalie) e por um tempo manteve um caso conturbado com Annik Honoré.  Uma incógnita talvez, mas que deixou um legado às gerações seguintes. Ian cometeu suicidou-se no dia 18 de maio de 1980, enforcou-se com uma corda de varal depois de assistir ao fime “Stroszek” de Werner Herzog. Tinha apenas 23 anos… Um dia antes da tão esperada turnê pelos Estados Unidos.

Ian Curtis E Deborah no casamento em 1975

Unknown Pleasures

Closer

Para Saber Mais

Para Saber mais sobre o Joy Division e o New Order, vejam estes filmes e documentários:

Baixe as músicas do Joy Division AQUI